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O ministro Luís Roberto Barroso anunciou nesta quinta-feira (9) sua aposentadoria do Supremo Tribunal Federal (STF), encerrando uma trajetória de mais de duas décadas de atuação na Justiça brasileira. A decisão foi formalizada por meio de uma carta enviada ao presidente do STF, ministro Fachin.
Barroso ingressou na Corte em 2013, nomeado pela então presidente Dilma Rousseff. Ao longo de sua carreira, destacou-se por sua atuação em temas como direitos humanos, liberdade de expressão e combate à corrupção. Entre os momentos mais marcantes, estão seu voto favorável à criminalização da homofobia e sua participação em julgamentos emblemáticos, como os relacionados à Operação Lava Jato.
A aposentadoria de Barroso ocorre em um momento de transição no STF. Com a saída do ministro, o presidente Fachin deverá acionar o presidente da República para a nomeação de um novo integrante da Corte, seguindo os trâmites constitucionais. A indicação presidencial pode influenciar diretamente o equilíbrio da Corte nos próximos anos.
Em comunicado, Barroso afirmou que continuará atuando como advogado e professor, além de se dedicar a projetos pessoais. Segundo ele, a decisão é definitiva e não há previsão de reversão.
Até o momento, o STF não se manifestou oficialmente sobre a aposentadoria. Espera-se que o presidente Fachin se pronuncie em breve, agradecendo a Barroso pelos serviços prestados e destacando sua contribuição à Justiça brasileira.
A saída do ministro marca o fim de um ciclo significativo na história recente do Supremo e abre espaço para novas discussões sobre o futuro da Corte.