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A partir do dia 2 de novembro, as passagens dos ônibus intermunicipais que operam na Grande Florianópolis sofrerão reajuste de 9,09%, conforme anunciado pelas autoridades de transporte da região.
O aumento será aplicado nas linhas que ligam Florianópolis aos demais municípios do entorno metropolitano, impactando diariamente milhares de usuários que dependem desse modal para se deslocar.
Impacto financeiro e contexto do reajuste
O acréscimo nas tarifas ocorre em um momento em que a população já sente os efeitos da inflação e dos elevados custos no transporte público. Segundo dados recentes, Florianópolis ostenta uma das tarifas mais altas do Brasil — situação que gera debates sobre a qualidade e eficiência do serviço prestado.
Além disso, apesar dos valores elevados, a frota que atende à capital registra deficiências estruturais: há reclamações recorrentes de antigos ônibus, muitos sem ar-condicionado, e atrasos em determinados horários.
Nos últimos 15 anos, a tarifa convencional já sofreu 12 reajustes, e a tarifa com cartão eletrônico também foi majorada em 11 ocasiões.
O que muda para o usuário
Reações e críticas esperadas
Ainda não foram divulgadas manifestações oficiais de sindicatos de trabalhadores, associações de usuários ou entidades de defesa do consumidor sobre o aumento. No entanto, reajustes no transporte público costumam provocar reações negativas da população, especialmente em períodos de crise econômica. Espera-se que haja cobranças por mais transparência nos critérios do reajuste e também por resultados concretos no serviço prestado.