Mais que uma roda, um movimento, o Choro Mulheril promoveu seu primeiro festival na semana passada. Com um público total de mais de 3 mil pessoas ao longo dos seis dias de programação totalmente gratuita, o programa contou com oficinas de interpretação, rodas de conversa, exibição de documentário e apresentações do gênero musical que em fevereiro foi reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como Patrimônio Cultural do Brasil.
Idealizado e produzido por uma equipe 100% feminina, o evento teve como propósito fomentar o chorinho e promover o protagonismo das mulheres e diversidades de gênero em um universo ainda muito masculinizado. Os mais de 170 alunos dos workshops tiveram aulas com Daniela Spielman (RJ), Larissa Umaytá (DF) e Camila Silva (SP), além das professoras residentes do projeto: Angela Coltri, Natalia Livramento e Thayan Martins. O ponto alto do cronograma foi o show da noite de sexta-feira, que contou com todas as professoras e a participação especial de Nilze Carvalho (RJ). Uma noite memorável que marcou a força do coletivo que em apenas dois anos de formação cativou o público de Florianópolis-SC e certamente ainda encantará os ouvidos de muita gente por esse mundo afora.
A realização do 1º Festival Choro Mulheril é garantida com recursos do Governo do Estado de Santa Catarina, pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Prêmio Elisabete Anderle de Apoio à Cultura (2023) e pela Lei Paulo Gustavo, por meio do edital 37/2023, da FCC. Apoio: À Brasileira Souvenirs, Bares Bugio, Fundação Franklin Cascaes e Mercure Hotel.