O ex-prefeito de Biguaçu Ramon Wollinger filiou-se ao Partido Liberal (PL) e é uma opção para disputar as eleições majoritárias desse ano. Ramon tinha se filiado recentemente ao Partido Progressista (PP) a convite do empresário e ex-prefeito José Castelo Deschamps e agora pula de sigla no vácuo deixado pela vereadora Salete Cardoso (PL) que não poderá se candidatar devido sua inelegibilidade.
O objetivo de Wollinger é ter em seu santinho o número 22 para o eleitor assimilar o seu número com o de Bolsonaro.
Segundo uma fonte a oposição (PP, PL e PSD) vai lançar somente um candidato a prefeito e vice e esses nomes serão escolhidos entre Ramon (PL), Tuta (PSD), Castelo (PP) e Vilson Alves (PP). Desses 4 dois vão estar na majoritária em outubro próximo.
“Não haverá mais de um candidato nesses partidos e estamos unidos para derrotar Salmir Silva (MDB)”, informa um dos articuladores da oposição.
O escolhido na cabeça de chapa será feito através de análises de pesquisas que vão mostrar quem estiver melhor nas lembranças do eleitor.
O funil de quem será o candidato da oposição começa a aparecer. Salete é carta fora do baralho, Tuta está elegível, segundo o Tribunal Superior eleitoral, Ramon vai para o PL para tentar ter o apoio do governador, Vilson Alves vêm de um bairro que a oposição acredita ser o local que dará a vitória a eles no próximo pleito e Castelo já disse que seu nome está a disposição para somar.
Pelo jeito a ânsia em derrotar o atual prefeito de Biguaçu é grande e poderá unir adversários de anos na política da cidade.
É um tipo de união que lembra o que aconteceu a nível federal quando antigos rivais (Lula e Alckmin) se uniram para derrotar Bolsonaro. Quem defende uma chapa Ramon e Tuta ou Tuta e Ramon por exemplo acreditam que o sucesso que Lula teve na eleição federal, mesmo tendo um vice que foi muito crítico a ele no passado, poderá acontecer essa mesma situação aqui no município.