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O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) decidiu suspender o julgamento dos acusados pela morte de Ana Beatriz Schelter, uma menina de 12 anos que foi estuprada e assassinada por esganadura em março de 2016, em Rio do Sul. A decisão foi tomada após a defesa de um dos réus apresentar um pedido de desaforamento, alegando que a ampla cobertura midiática do caso comprometeria a imparcialidade do júri popular.
O desembargador Leopoldo Bruggemann deferiu o pedido, determinando que o julgamento seja realizado em outra comarca, onde o caso não tenha recebido tanta atenção da mídia local. A defesa argumentou que a exposição do caso poderia influenciar negativamente a formação do corpo de jurados.
O caso gerou grande comoção na cidade de Rio do Sul e em todo o estado de Santa Catarina, devido à brutalidade do crime e à idade da vítima. A suspensão do júri adiou a busca por justiça para a família de Ana Beatriz e para a comunidade local, que aguardava ansiosamente pelo desfecho do caso.
O novo local e data para o julgamento ainda serão definidos pelo TJSC. A decisão gerou reações diversas na sociedade, com alguns apoiando a medida como necessária para garantir um julgamento justo, enquanto outros questionam a necessidade da suspensão.