Está oficialmente formado o palanque que reúne os ex-prefeitos Dário e Gean na disputa pela prefeitura de Florianópolis. Com Dário Berger (PSDB) candidato a prefeito e Gean Loureiro (União Brasil) como, nas palavras do tucano, “general eleitoral”, PSDB e União Brasil formalizaram neste sábado, dia 20, suas convenções e selaram a coligação que tem a ex-secretária municipal Maria Claudia Goulart (União Brasil) como candidata a vice-prefeita e os partidos Cidadania, PDT e Solidariedade na coligação.
A confirmação dificulta a tentativa de intervenção nacional sobre a executiva municipal do União Brasil, solicitada pelo deputado federal e presidente estadual da legenda, Fábio Schiochet, a pedido dos três deputados estaduais do partido – Jair Miotto, Marcos da Rosa e Sérgio Guimarães.
A caso de Florianópolis será analisado e deliberado em reunião extraordinária marcada pelo presidente nacional do União Brasil, Antonio Rueda, para segunda-feira. Mesmo que seja aprovada a intervenção, a anulação da convenção só poderá ser feita judicialmente, se comprovada que a decisão municipal descumpriu alguma resolução nacional do partido.
Aliança entre partidos de Dário e Gean só poderia ser desfeita na Justiça
Na prática, a aliança entre Dário e Gean, e seus partidos, está confirmada e vai ser muito difícil desfazê-la. O clima da convenção do PSDB, que contou com integrantes dos outros partidos da coligação, era baseado no mote do reencontro dos ex-prefeitos e criticas à gestão de Topázio Neto (PSD), ex-aliado de Gean.
Antes do evento do PSDB, foram realizadas as convenções do União Brasil, do PDT e do Solidariedade. No encontro do União, estavam presentes os quatro vereadores do partido – Dalmo Menezes, Dinho, Josimar Mamá e Noemi Leal – que haviam assinado carta em apoio à presença do partido na coligação de Topázio Neto.
Os quatro vereadores não votaram contra a deliberação do União Brasil, mas deixaram a reunião quando Dário Berger entrou para discursar e agradecer o apoio.