A ação, liderada pelos professores Antônio de Souza Júnior, Luciane Peter Grillo e Fernanda Alquini, com o apoio do IDOMED, está proporcionando atendimento oftalmológico gratuito a crianças da rede pública de ensino de Jaraguá do Sul. A iniciativa garante a realização de consultas e a entrega de óculos para quem necessita. A primeira experiência ocorreu na Escola Estadual de Educação Básica Alvino Tribess, envolvendo 285 alunos do ensino fundamental.
Dois em cada dez estudantes precisaram de consultas oftalmológicas e um em cada dez recebeu óculos. "O projeto surgiu da necessidade urgente de relacionar saúde e educação. Ao melhorar a saúde ocular, estamos promovendo o bem-estar das crianças e criando condições mais favoráveis para a aprendizagem e o desenvolvimento acadêmico", diz o professor Antônio de Souza Júnior. A iniciativa contou com o apoio de entidades locais e da WEG.
O sucesso da primeira experiência motivou a expansão do projeto para outras escolas e a divulgação dos resultados em congressos e publicações científicas. Dados preliminares serão apresentados na Jornada Internacional de Iniciação Científica e Extensão Universitária em Porto, Portugal.
"Esse projeto exemplifica nosso compromisso com a responsabilidade social e a formação humanizada. Ver a melhoria na vida escolar dos alunos é extremamente gratificante e demonstra a importância de integrar saúde e educação. Nosso objetivo é criar um impacto duradouro na comunidade", afirma Cláudia Maturana, diretora da Faculdade de Medicina.
A iniciativa que conta com o apoio do IDOMED, Jaraguá Mais Saudável e da Secretaria de Educação do Estado de Santa Catarina, tem como objetivo melhorar a saúde ocular das crianças e contribui diretamente para o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 3 da ONU, que visa assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades.
Estudos indicam que problemas de visão são um obstáculo na aprendizagem infantil, frequentemente negligenciados. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo menos 1 milhão de pessoas no mundo sofrem de deficiências visuais que poderiam ser evitadas ou tratadas.