Florianópolis: Candidato do PT traz liderança nacional para discutir tarifa zero nos ônibus da capital

Lela (PT) trouxe a Florianópolis o deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP), coordenador da Frente Nacional em Defesa da Tarifa Zero.

Lela Farias trouxe o deputado federal Jilmar Tatto, do PT de São Paulo, para um debate sobre tarifa zero em Florianópolis. (Foto: Divulgação)

Uma das principais apostas do plano de governo de Lela Farias, candidato a prefeito do PT em Florianópolis, a implantação da tarifa zero no transporte coletivo foi tema de um evento de campanha no final da tarde de segunda-feira. O petista trouxe à capital catarinense o deputado federal Jilmar Tatto (PT-SC), coordenador da Frente Nacional em Defesa da Tarifa Zero, que também tem auxiliado prefeituras a implantar o programa.

De acordo com dados da frente parlamentar, pelo menos 100 cidades brasileiras já têm ônibus de graça, entre elas seis municípios catarinenses – Forquilhinha, Garopaba, Imbituba, Governador Celso Ramos, Balneário Camboriú e Bombinhas.

Jilmar Tatto questionou o modelo que combina tarifas ao usuário e subsídio das prefeituras às empresas, como existente em Florianópolis desde 2006.

 

“O grande desafio é quem paga essa conta. O que não pode é o usuário pagar duas vezes. Ele causa um benefício para a cidade, não polui, não congestiona e ainda é penalizado. Não é razoável ele pagar passagem. E essa é uma bandeira nossa que começou lá atrás (nos governos do PT)”, destacou o deputado federal para o auditório cheio.

Lela promete tarifa zero de forma progressiva

De acordo com Lela, a ideia em Florianópolis é implantar a tarifa zero de forma progressiva, começando com estudantes, mães solo e pessoas que estão à procura de emprego.

“Com recursos da Zona Azul, das multas, do IPVA e de outras áreas, vamos criar o Fundo Municipal de Transporte e, aos poucos, implantar a tarifa zero. Hoje o que existe em Florianópolis é um absurdo. As empresas ganham mais de R$ 130 milhões de subsídio da prefeitura, ganham com publicidade e a pessoa ainda paga a tarifa mais cara do país”, destacou Lela.


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