Em alusão ao Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado em 31 de maio, o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) de Palhoça inicia um projeto de extensão no município, que visa levar para o ambiente corporativo a educação continuada por meio de palestras informativas e de atividades in loco para cessar o hábito de fumar em funcionários de empresas de grande porte no município.
De acordo com o prefeito Eduardo Freccia o objetivo é facilitar o acesso da classe trabalhadora do município aos serviços disponibilizados pela Secretaria de Saúde de Palhoça para o combate do tabagismo. "É uma parceria onde a equipe da Prefeitura realiza o contato inicial com a empresa, que define os horários e fornece a estrutura para a realização dos acolhimentos", complementa.
O secretário de Saúde, Rosiney Horácio, explica que o programa já oferece acompanhamento nas unidades básicas de saúde através de equipes multidisciplinares. "Nosso objetivo é ampliar o acesso ao tratamento para combater o tabagismo, difundindo informações pertinentes aos agravos de saúde causados pelo uso do tabaco, reduzindo o absenteísmo e consequentemente aumentando a produtividade do colaborador", explica.
Nessa quarta-feira (31), Dia Mundial Sem Tabaco, o Programa de Controle do Tabagismo de Palhoça inicia o projeto piloto na empresa Olsen, fabricante de equipamentos odontomédicos de Palhoça, com a palestra "TABAGISMO OU SAÚDE: A escolha é sua!". Além disso, um ciclo com outras apresentações está previsto em escolas, empresas e unidades de saúde da cidade para levar informação e conhecimento a diferentes públicos.
Segundo o enfermeiro Wendder Oliveira Soares e a Odontóloga Carla Pedó, responsável pelo grupo de Combate ao Tabagismo da UBS Central, as palestras sensibilizam sobre os danos do tabagismo à saúde e, com elas, pessoas com interesse no tratamento procuram avaliação para aconselhamento, em grupo ou individual.
"Entre os mais jovens, o cigarro eletrônico tem se tornado muito popular devido à sua aparência "disfarçada", acreditando que sejam menos prejudiciais à saúde. Porém, de acordo com pesquisa realizada pelo Inca, o uso do cigarro eletrônico aumenta em mais de três vezes o risco de experimentação do cigarro convencional e em mais de quatro vezes o risco de tornar-se usuário habitual do cigarro", conclui o coordenador do programa, que conta ainda com profissionais médicos, dentistas, psicólogos e farmacêuticos.