Equipe - Redação
A inflação de Florianópolis caiu 2,68% de junho para julho deste ano, no acumulado mensal dos últimos 12 meses do ano, apontou o índice da Esag/Udesc (Universidade do Estado de Santa Catarina) divulgado na segunda-feira (19). Conforme a pesquisa, a Capital catarinense caiu de 2º para o 3º lugar no ranking de maior inflação do país, com 5,23%.
Mesmo caindo para a 3ª posição, a alta de preços em Florianópolis está 0,73 pontos percentuais acima do IPCA nacional (4,50% em 12 meses).
Na pesquisa anterior, o valor registrado no último ano era de 7,91%. Os pesquisadores reforçam que a avaliação de 12 meses evita distorções provocadas por aumentos que acontecem apenas em determinadas épocas do ano, mas não ao mesmo tempo em todas as regiões, como as tarifas de energia.
Em comparação com o índice divulgado no mês de julho, referente ao mês de junho, a inflação de Florianópolis sobre os preços do transporte e educação, por exemplo, reduziu.
Custos de habitação puxam alta de inflação de Florianópolis no último anoOs custos com a habitação em Florianópolis foram os que mais subiram em um ano, cerca de 8,43% em 12 meses.
Segundo a Udesc, pesaram nesse caso os aumentos do aluguel residencial (8,3%) e despesas com reparos de imóveis, como azulejos e pisos (26,6%) e mão de obra (25,7%).
Em seguida, os transportes (6,67%), alimentação (5,88%) e educação (5,84%) explicação o índice de inflação de Florianópolis. Somados à habitação, esses grupos juntos são responsáveis em média, todos os meses, por mais de 60% dos gastos das famílias, segundo a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) do IBGE.
Já nos transportes, as passagens aéreas com origem ou destino em Florianópolis subiram 47,6% no último ano. Na alimentação, dois produtos mais que dobraram de preço no período (batata inglesa e cebola de cabeça, com aumentos de 106,4%). A beterraba ficou em terceiro lugar, com alta de 56,6%.
Cinco capitais com a maior inflação do Brasil no último ano
- Belo Horizonte (MG): 5,67%
- São Luís (MA): 5,52%
- Florianópolis (SC): 5,23%
- Brasília (DF): 5,07%
- Fortaleza (CE): 5,01%
