O Em Foco Podcast desta semana entrevista Patrícia Garcia. Natural de Florianópolis, é residente do município de Biguaçu há 33 anos, casada, cabeleireira e atua há 10 anos na ASCLUBIG (Associação dos Clubes de Biguaçu), realizando campeonatos masculinos.
Foi o marido de Patrícia, Chocolate, que a introduziu ao mundo do futebol. Ele era jogador e organizava campeonatos amadores em Florianópolis. Quando foram morar em Biguaçu, abriram uma marmoraria no quintal de casa, onde trabalharam por 12 anos.
Sempre envolvido com futebol, Chocolate foi um dos fundadores da Asclubig. No município, à época, também havia a Licob (Liga da Comarca de Biguaçu), na qual jogavam os times que tinham o próprio campo, com melhor poder aquisitivo e que realizavam competições. A Asclubig chegou como opção para que todos pudessem participar. Só que, com o tempo, os fundadores da Associação foram se afastando por causa de compromissos profissionais e ninguém poderia dedicar-se a ela. Foi quando Patrícia, que estava sempre presente nos encontros, foi convidada para compor uma chapa que tornou-se vitoriosa algumas vezes.
Hoje, as competições contam com oito equipes no campeonato principal e já estão com mais oito equipes para começar o Juniores, na primeira semana de Julho.
Patrícia explica que a questão financeira dos campeonatos, parte é bancada pela prefeitura, através de um convênio. Existe um processo de licitação para a escolha da empresa que vai captar os jogos.
Por não ter um campo próprio, os times da Asclubig acabam jogando em campos com parcerias.
“Eu converso com o pessoal do bar para que forneça a água da arbitragem. Eles entram com a água, mas o campo tira todo o lucro da rodada do jogo. Eles não nos cobram nada e a gente também não cobra nada deles. Então, é uma parceria”, explica.
Não há dúvidas de que futebol amador, principalmente em Biguaçu, envolve toda a família. Enquanto o um joga, o resto da família acompanha, consome, se diverte também.