Coluna do Décio: Até quando continuará a chuva de problemas no hospital de Biguaçu?

Devido as demissões de profissionais o centro cirúrgico não funciona mais

Foto: Centro cirúrgico do hospital de Biguaçu está fechado porque os funcionários foram demitidos (Foto Divulgação)

O prefeito Salmir Silva (MDB) tem que resolver de uma vez por todas a inoperância do Hospital Regional Helmuth Nass, popular hospital de Biguaçu. A novela do repasse de verbas em que a prefeitura afirma estar em dia, contradizendo a direção do hospital, que confirma a não transferência de recursos causando um déficit de 2 milhões de reais, ainda não ficou esclarecido para a comunidade. Inclusive em 11 de dezembro do ano passado houve uma reunião na GRANFPOLIS onde secretários de saúde dos municípios que fazem parte da região da grande Florianópolis solicitaram informações sobre repasses e déficits financeiros do “Helmuth Nass”. Abaixo o link da reportagem publicada no site da GRANFPOLIS onde informa esse encontro:

 

https://granfpolis.org.br/secretarios-de-saude-da-regiao-da-granfpolis-solicitam-informacoes-ao-hospital-de-biguacu-sobre-repasses-e-deficit-financeiro/

 

Ontem (09/01/2025) a coluna recebeu a informação que 75 funcionários do hospital foram dispensados e que por causa disso o centro cirúrgico não funcionava mais. Diante da dúvida o diretor administrativo do hospital, Gabriel Scalcon, foi questionado pelo jornal se a informação sobre essas demissões procede e até agora não retornou para dar os esclarecimentos. Já a secretária de saúde de Biguaçu, Ana Flávia de Almeida, que também foi perguntada sobre o assunto, afirmou que os repasses estão sendo feitos corretamente e que desconhecia a informação sobre as exonerações.

Apesar da falta de uma confirmação oficial a informação sobre cortes procede mas o número de demitidos não se sabe oficialmente. Independente da quantidade, esse fato é lamentável porque o que mais se elogiava em relação ao hospital era a qualidade das cirurgias eletivas, aquelas que são marcadas. Só para o leitor ter ideia nas segundas feiras eram feitas mais de 20 operações oftalmológicas. Outra perda por causa da paralização do centro cirúrgico são as manobras para gestantes que tiverem algum tipo de complexidade para fazer o parto. Agora se alguma mulher que for ganhar um bebê apresentar algum problema que necessite do centro cirúrgico ela terá que ser enviada para outra maternidade podendo agravar o parto por causa do tempo. Até os autistas saíram perdendo com essas demissões pelo fato de não poderem serem sedados para realizarem procedimentos dentários. Logo diminuindo o número de profissionais ocasiona o definhamento do “Helmuth Nass” e isso é inadmissível até porque a prefeitura de Biguaçu garante que as verbas para gerenciar o hospital estão sendo transferidas normalmente. Se isso ocorre, o que justifica essas exonerações? Com a palavra a direção da São Camilo, entidade que administra o hospital e a prefeitura de Biguaçu que oficialmente não sabe do ocorrido.


WhatsApp