Palhoça: Força-tarefa encontra local supostamente utilizado para queima de fios furtados

Integrantes de uma força-tarefa organizada pela Prefeitura de Palhoça para promover a fiscalização em comércios e depósitos de sucata (desmonte de veículo, metal, papel, plástico, vidro, etc.), na manhã desta sexta-feira (10), descobriram um lugar supostamente utilizado para promover a adulteração de fiação furtada.

Após furtarem a fiação, os criminosos promovem a queima do material, para retirar a proteção que envolve os cabos e retirar apenas os fios de cobre, que depois são revendidos no mercado clandestino. O lugar encontrado pela força-tarefa, localizado no Rio Grande, apresentava vestígios dessa prática. “Este é um dos maiores problemas que nós enfrentamos hoje, o furto de fios, e o objetivo dessas ações que nós fazemos periodicamente em depósitos de sucatas é justamente coibir a receptação e a revenda desses materiais roubados”, explica o secretário de Segurança Pública de Palhoça, Alexandre Silveira de Sousa.

A ação contou com profissionais da Secretaria de Segurança Pública, da Guarda Municipal de Palhoça, da Vigilância Ambiental, da Vigilância Sanitária, da Fiscalização de Tributos da Prefeitura, da Fundação Cambirela do Meio Ambiente (FCam), além da Polícia Militar, da Polícia Civil e de representantes das empresas de telefonia que operam no município.

Além do Rio Grande, também foram vistoriados estabelecimentos localizados nos bairros Barra do Aririú e Caminho Novo.

Na Barra do Aririú, seguindo informações levantadas pela Vigilância Ambiental, a força-tarefa localizou um imóvel que funciona como residência e também como depósito de materiais, onde os seis residentes vivem em condições insalubres, inclusive três menores, com idades de 16 anos, nove anos e cinco anos – por isso, o caso foi levado também ao conhecimento do Conselho Tutelar.

O proprietário foi notificado, seguindo as determinações do Código de Posturas Municipais (Lei 19/1993, regulamentada pela Lei 4639/2018), e orientado a retirar as sucatas e a limpar o local em um prazo de 48 horas, principalmente para cessar imediatamente a proliferação de animais que podem trazer riscos à saúde pública, como ratos e mosquitos, especialmente neste momento em que Palhoça e toda a região empreendem esforços para combater a dengue – lembrando que a doença é provocada pela picada de um mosquito, o Aedes aegypti.

E no Caminho Novo, a dona de um terreno que servia como depósito de sucatas também foi notificada – novamente em atenção ao Código de Posturas – e recebeu o mesmo prazo, de 48 horas, para realizar a retirada dos materiais e a limpeza do imóvel.


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