Equipe - Redação
O MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) não viu a necessidade da volta de três linhas de ônibus que ligavam o continente de Florianópolis à universidade. O pedido de estudantes foi negado sob a justificativa que os moldes atuais atendem uma maior parcela de pessoas.
Os estudantes fizeram um abaixo-assinado para pedir a volta de três linhas que ligavam os bairros Abraão, Jardim Atlântico e Capoeiras à UFSC, campus de Florianópolis. A solicitação foi enviada para o Consórcio Fênix, a Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade e a prefeitura de Florianópolis, que negaram a demanda.
O despacho do MP foi publicado nesta segunda-feira (14). O promotor de Justiça William Mendonça Neto afirmou que ouviu as partes mencionadas pelos estudantes e entendeu que, por ora, não é comprovado a necessidade do retorno das linhas de ônibus.
Segundo o promotor, a menos que seja comprovado um número relevante de estudantes que necessitam da linha direto, não há necessidade de medidas jurídicas sobre o assunto.
Envolvidos afirmam que mais pessoas são beneficiadas com linhas de ônibus atuais
Ouvidos pelo Ministério Público —que diante da denúncia instaurou uma notícia de fato para apurar o caso — a prefeitura afirmou que as linhas atuais atendem mais pessoas já que agora existem ônibus que ligam os bairros ao Ticen (Terminal de Integração do Centro) e que, do Ticen, levam para a UFSC.
Já a secretaria de Infraestrutura e Mobilidade informou ao MP que após a mudança de itinerário que extinguiu as linhas diretas, mais pessoas puderam fazer o trajeto, que já as linhas antigas não paravam no Ticen.
Em resposta ao MPSC, o Consórcio Fênix afirmou que não é responsável pela instauração ou exclusão de linhas do itinerário.
Os três órgãos e os estudantes da UFSC que fizeram a solicitação foram procurados pela reportagem, mas não retornaram até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto.
