Florianópolis: Ganhador do prêmio Empreendedor Social doa recursos para Instituto Cidades Invisíveis

Incorporadora Sindona venceu na categoria Inovações para o Século 21.

A Sindona é reconhecida por transformar periferias por meio de projetos de moradia popular , mudando o padrão das moradias para baixa renda.(Foto: Ronny Santos-folhapress)

O Instituto Cidades Invisíveis (ICI) foi a ONG escolhida pela Incorporadora Sindona para receber a doação de mais de 24 mil reais arrecadada no prêmio Empreendedor Social 2023, da Folha. A empresa foi a vencedora na categoria Inovações para o Século 21, com o projeto que muda o padrão de moradias para baixa renda no Brasil. Essa foi a 19° edição do prêmio que selecionou soluções inovadoras em educação, habitação, acesso à água e inclusão de mulheres, quilombolas e refugiados. A verba deve ser destinada ao projeto de implantação de um Bonsai no Jardim Panorama, em São Paulo, marcando a chegada oficial do CI na maior cidade do país. 

A Incorporadora foi a vencedora no volume de doações, com 75% do total acumulado por meio de doações. São exatos R$24.415 reais arrecadados que foram entregues ao idealizador do Cidades Invisíveis, Samuel dos Santos, nesta quarta-feira, 25, em São Paulo. O prêmio selecionou, entre 348 inscritos, as nove principais iniciativas inovadoras, além de CEOs de negócios de impacto em habitação popular e também educação.

O Cidades Invisíveis é uma organização social que atua em diversas cidades do país, impactando milhares de jovens em situação de vulnerabilidade. Criado em 2012 com o sonho de mudar realidades e transformar vidas, atua como um instrumento para a redução da pobreza e da desigualdade nas suas mais diversas dimensões. Desenvolve diversos projetos em parceria com artistas locais e nacionais, onde a renda arrecadada pelas ações tem parte do lucro revertida para a transformação social em várias comunidades. Dentro de seus Bonsais, espaços próprios dos projetos nas comunidades, dispõe de programas que possibilitam o acesso ao conhecimento, aconselhamento, novas tecnologias, cuidados básicos, lazer, cultura, entre outros, para a aceleração de potenciais humanos que, muitas vezes, estão desassistidos pelo poder público. 

Agente de transformação social, o Cidades Invisíveis está presente atualmente em Florianópolis (SC), Rio de Janeiro (RJ), São Sebastião (SP) e Canudos (BA), destinando mais de R$3 milhões a projetos sociais nos seus mais de dez anos de atuação. O projeto está alinhado com a Agenda 2030 da ONU, com o plano global de transformar o mundo em um lugar melhor, sendo também signatário do Movimento Nacional dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável de Santa Catarina (ODS/SC), para combater a invisibilidade de pessoas das periferias das cidades onde atua. 

A Sindona é reconhecida por transformar periferias por meio de projetos de moradia popular que ganham cores, piscinas e jardins em áreas antes degradadas, mudando o padrão das moradias para baixa renda. Busca com a construção, promover mudanças sociais e de vida tendo como foco aqueles que sonham em viver em um lugar bonito, seguro e economicamente viável. 

O concurso realizado pela Folha e pela Fundação Schwab teve neste ano, três categorias: inovação para o século 21,  inclusão  social e produtiva, e soluções que inspiram, reconhece ainda líderes de startups de impacto socioambiental que promovem dignidade menstrual, acessa a água e reciclagem de resíduos. Os vencedores foram escolhidos por um júri de atores que se destacam na cena de  impacto social no Brasil e no Mundo, e voto popular.

 


WhatsApp