Estado: Presidente do BNDES rebate Jorginho Mello sobre investimentos no Contorno Viário

O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Aloizio Mercadante, entrou na discussão e discordou do governador catarinense.

Aloizio Mercadante, presidente do BNDES. (Foto: Gustavo Bezerra/Divulgação/ND)

A visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Santa Catarina nesta sexta-feira (09) gerou polêmica, especialmente pela declaração do governador Jorginho Mello (PL) que afirmou: “inaugurar uma obra que o Governo não colocou um centavo, não tem sentido”, referindo-se à inauguração do Contorno Viário da Grande Florianópolis.

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O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Aloizio Mercadante, entrou na discussão e rebateu o governador catarinense.

Mercadante alfinetou o governador dizendo que alguns não sabem conviver com a democracia e com o pacto federativo.

 

Ele disse que o Contorno Viário não existiria sem o BNDES. Além de ser uma concessão federal, desde 2011, o banco financiou diretamente R$ 850 milhões de investimentos da Arteris Litoral Sul S.A, concessionária responsável pela administração do trecho.

O BNDES foi o único financiador do projeto em seu início, momento de maior risco, e ancorou a emissão de uma debênture de R$ 2 bilhões, ajudando a trazer investidores privados e viabilizando a realização da obra, segundo Mercadante.

“A declaração do governador de Santa Catarina desconsidera completamente a própria concessão federal feita no segundo governo do presidente Lula e a atuação do BNDES, que tornou possível a entrega do Contorno Viário da Grande Florianópolis”, retrucou.


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