Estado: Em Foco Podcast entrevista o Secretário de Educação de Biguaçu, Oscar Silva Neto

Seu foco é o crescimento do município no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

(Foto: Divulgação)

O entrevistado desta semana do Em Foco Podcast é o Secretário de Educação de Biguaçu, Oscar Silva Neto. 
Ele é doutor em Educação Científica e Tecnológica pela Universidade Federal de Santa Catarina UFSC, formou-se em 2021 e realizou estágio em Genebra, na Suíça. Possui graduação e licenciatura plena em matemática pela Universidade Federal de Santa Catarina e em 2006 fez especialização em Gestão Educacional com metodologia de ensino interdisciplinar pela Faculdade Dom Bosco de Ubiratã. Em 2007, fez mestrado em Ensino de Matemática pelo programa de pós-graduação, e Ensino de matemática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em 2015.  
Em sua vida escolar, Oscar considera-se um aluno dedicado, mas ressalta o profissionalismo e comprometimento dos professores que o acompanharam durante seus anos de estudante. Aos 21 anos, formou-se em matemática e foi lecionar nas escolas dos municípios de Biguaçu e São José até passar em um concurso no Instituto Federal de Educação (IFSC) e assumir como professor no campus de Araranguá. 
Em 2017, ingressou na Universidade Federal de Santa Catarina, no programa de Educação Científica e Tecnológica e de lá entrou em um doutorado sanduíche, que é uma modalidade que parte você faz no Brasil e parte no exterior. Oscar foi, então, para a Universidade de Genebra, na Suíça. 
Lá, ele descobriu alguns parentes como a avó luxembruguesa de seu bisavó, Oscar Boon.
“Eu sou bisneto do Frederico Boon, neto da dona Nair Boon, que é casada com seu Oscar. E o Frederico, que empresta o seu nome para rua do 17 de Maio, é meu bisavô e, nessas andanças, a gente descobriu que ele era filho de uma senhora chamada Suzana, que é luxemburguesa de nascença e está enterrada no cemitério de Biguaçu. Ela migrou da  Europa para Rancho Queimado”, explica ele. 
Após voltar ao Brasil, ainda no início da pandemia, Oscar se lançou vereador pelo MDB, conquistando, na época, 429 votos.  Hoje, ocupa o cargo de Secretário Municipal de Educação de Biguaçu. 
“Quando eu me candidatei, tinha um desejo reprimido, queria convencer as pessoas de que eu sou uma boa pessoa, de que poderiam confiar em mim”, confessa, explicando que como seu salário do Ifsc é maior que o de secretário, ele abriu mão de seus honorários.
O Doutor Oscar faz questão de enfatizar que é admirador do trabalho realizado pelo prefeito Salmir, e pelo vice, Alexandre, a frente da administração do município. 
Oscar assumiu a secretaria de Educação em janeiro, após a vitória de Salmir em ano pandêmico. E diz que encontrou a pasta com profissionais desacreditados, cujo diagnóstico recebido foi de serem a pior educação da Grande Florianópolis, segundo o Ideb.
“Eu me perguntava porque quando eu comparo com outros municípios com menor arrecadação do que a nossa, com piores salários em relação aos nossos, com piores estruturas físicas em relação às nossas, o que esses municípios têm que Biguaçu não tem?”
Atualmente, das 23 unidades educacionais de Biguaçu, Oscar ainda não conseguiu a reforma de todas. 
“Nós conseguimos a aprovação da lei na Câmara, lançamos um edital a cada semestre e, de seis em seis meses, uma quantidade de servidores efetivos se afasta para fazer mestrado e doutorado com remuneração. Isso era uma promessa de campanha constando no plano de governo e foi uma das primeiras ações”, conta, explicando ainda que o trabalho é árduo e contínuo para que Biguaçu cresça no índice de educação do Ideb. E as mudanças vão desde a estrutura, com salas climatizadas, passando pelos itens da merenda escolar e capacitação dos professores. 
O objetivo é elevar cada vez mais a educação do município e tornar-se referência para as outras cidades.


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